quarta-feira, 27 de abril de 2011

Nada pacato

Inquietação.


Talvez seja essa a melhor palavra para definir o meu coração hoje. Inquieto, e até inquetante.


Definir em palavras, claro, porque gosto de definições... traço os caminhos baseada em palavras que se dizem, que se expressam, que se tornam meu guia.


Inquieta, como toda boa loucura que nos acomete aí... um dia ou outro.


Então, sem mais filosofias... meu nada pacato coração...


As vezes a gente faz o que acha, mas não acha o que faz.
Acredito que é preciso acreditar...
Acreditar na vida, e nas possibilidades do viver.
Acreditar que alguém lá em cima cuida de nós, dos nossos passos.
Acreditar que sempre teremos alguém pra nos levantar do chão. Mesmo quando o chão estiver bem fundo...
Acreditar que, mesmo na solidão, poderemos enxergar luz. Nem toda solidão precisa ser escura, só precisa ser sozinha.
Acredito que a gente vive sozinhos, apesar de rodeados da multidão.
Mas acredito que é preciso ACREDITAR, em letras maisúsculas, com toda a força que tivermos. 
Embora não seja uma questão de força... mas de coragem.
Acredite em você mesmo, mesmo quando ninguém quiser acreditar.


Até concordo que soa um pouco como auto-ajuda... mas sabe quando está entalado, e você precisa apenas... falar? No meu caso, é sempre mais proveitoso escrever... ;)


Então uma música, enfim, pra tentar melhorar o dia e acalmar o coração...

Pacato Cidadão Skank
Ô pacato cidadão, te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia, mas a guerra todo dia
Dia a dia não
E tracei a vida inteira planos tão incríveis
Tramo à luz do sol
Apoiado em poesia e em tecnologia
Agora à luz do sol

Pacato cidadão
Ô pacato da civilização
Pacato cidadão
Ô pacato da civilização

Ô pacato cidadão, te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia, mas a guerra todo dia
Dia a dia não
E tracei a vida inteira planos tão incríveis
Tramo à luz do sol
Apoiado em poesia e em tecnologia
Agora à luz do sol

Pra que tanta TV, tanto tempo pra perder
Qualquer coisa que se queira saber querer
Tudo bem, dissipação de vez em quando é bão
Misturar o brasileiro com alemão

Pacato cidadão
Ô pacato da civilização

Ô pacato cidadão, te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia, mas a guerra todo dia
Dia a dia não
E tracei a vida inteira planos tão incríveis
Tramo à luz do sol
Apoiado em poesia e em tecnologia
Agora à luz do sol

Pra que tanta sujeira nas ruas e nos rios
Qualquer coisa que se suje tem que limpar
Se você não gosta dele, diga logo a verdade
Sem perder a cabeça, sem perder a amizade

Pacato cidadão
Ô pacato da civilização
Pacato cidadão
Ô pacato da civilização

Ô pacato cidadão, te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia, mas a guerra todo dia
Dia a dia não
E tracei a vida inteira planos tão incríveis
Tramo à luz do sol
Apoiado em poesia e em tecnologia
Agora à luz do sol

Consertar o rádio e o casamento é
Corre a felicidade no asfalto cinzento
Se abolir a escravidão do caboclo brasileiro
Numa mão educação, na outra dinheiro

Pacato cidadão
Ô pacato da civilização
Pacato cidadão
Ô pacato da civilização.


http://www.vagalume.com.br/skank/pacato-cidadao.html#ixzz1KjHNiMi7



"Justo a mim coube ser eu" - Quino, nas palavras de Mafalda.


Abraços virtuais, e obrigada pelos comentários. Sempre fico feliz por saber que alguém valoriza os meus loucos pensamentos, mesmo que seja para criticar, não concordar... é isso que é mais bonito, na verdade. =)

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