quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sonhos e utopias

Boa noite a todos...

Hoje farei apenas uma visita rápida a este espaço virtual, por um nobre motivo: amanhã termina a maratona de provas do primeiro bimestre, e faltam apenas 3 (sim, 3 no mesmo dia ¬¬)...

Então, antes de me embrenhar no estudo das crianças, pelo lado da pediatria, e dos velinhos, pelo lado da gerontologia (teórica e prática), gostaria de contar-lhes que ontem assisti a um filme maravilhoso!

Totalmente recomendado... numa das melhores (se não a melhor) atuação da Sandra Bullock: Um sonho possível (The blind side) é um história tocante, divertida, um drama daqueles de sentir na pele... e aproveitar, do início ao fim.

Uma imagem então... e uma mensagem, que recebi hoje e gostei muito...


Das utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!

Não é motivo para não querê-las...

Que tristes os caminhos, se não fora
A mágica presença das estrelas!
Mario Quintana

Abraços virtuais e cumprimentos estudantis aos meus colegas de classe...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Metade tristeza

Como uma onda 
 
Composição: Lulu Santos / Nelson Motta
 


"Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Nada do que foi será
De novo do jeito
Que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar"

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Em poucas palavras...

Boa noite a todos... blogueiros, blogueiras e leitores de mente aberta.

Hoje eu diria que a noite está para poucas palavras. O sono me arrebata e sinto que já é hora de adormecer... também, depois de dormir apenas 3h esta noite, por conta das vicissitudes e não vicissitudes da arte de trazer pequenas criancinhas ao mundo: eu mereço descanso... a obstetrícia é uma daquelas artes médicas que exige dedicação, compreensão e boa dose de boa vontade. Acima de tudo, é um aprendizado laborioso que exige atenção, desprendimento e curiosidade. Tudo bem, eu gosto da danada... hihihi.

Mas agora é hora de dormir... deixo então, poucas palavras.


Alguns versos

Digo hoje, digo sempre: faz parte apenas da lembrança.
Aquilo que foi passado, nunca mais será presente. Mas pra sempre será lembrado.
Faz parte da lembrança... é esperança.
Repito hoje: apenas alguns versos.
Digo sempre...  palavras vãs.
Mas de significado adverso.
Digo hoje, sigo sempre: versos que hoje são lembranças... amanhã serão apenas alguns versos.


Abraços vituais,

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sobre o fim do mundo

Olá blogueiros, blogueiras e queridos leitores!

"Hoje à noite não tem luar... e eu estou sem ela." Para já começar citando Legião Urbana vocês podem sentir o clima de hoje...
Estávamos eu e um amigo internauta, teorizando via msn, sobre o fim dos tempos. Claro, me refiro a 2012, quando os astrônomos, o céu, a terra e mais um meio bilhão de pessoas dizem que o mundo irá acabar.
Vim aqui dizer que não, o mundo não acabará em 2012.
Minha desculpa preferida neste momento é: pelo simples fato de que eu só me formo em janeiro de 2013, e eu não vou passar 6 anos de sofrimento na faculdade de medicina pra não ter um diploma... depois de 4 sofridos anos de cursinho.
Então... acho que tenho bastante razão em dizer que eu não deixo o mundo acabar dem 2012 né?
Brincadeiras à parte... essa conversa, esse post e todas as teorias sobre o apocalipse trouxeram na lembrança uma poesia que escrevi esses tempos...
Está meio inacabada, longe da perfeição. E prometi a um outro amigo melhora-la... mas ainda não o fiz.
Mesmo assim... hoje achei que ela ganhou um lugar aqui, entre nós, por sobre o fim do mundo...

Júpiter e a Lua

Numa noite calma... na rua, na fazenda, na floresta.
Lá está ela, a Lua. Nossa Lua... mas ela não está sozinha.
Conta a lenda (e dizem os astrônomos) que no mês de agosto o quarto astro mais brilhante da galáxia pode ser visto logo abaixo da Lua, em toda sua resplandecência alaranjada.
Vinícius diria que dois amigos verdadeiros podem estar distantes, mas sempre andarão juntos.
Quintana aproveitaria para compor um hai-kai:
Hai-kai de inverno
            Uma Lua sobre o céu?
Ou um céu sem luar
Que parado sempre e nunca está.
Eu fico parado e encaro a Lua. Encaro o brilho. Fico face a face com o pretume da noite, a negritude da sombra e o colorido do branco contrastado no preto.
Mas hoje... o brilho... o brilho de cor, de todas as cores.
O brilho de Júpiter me arrebata o olhar.
Inundo-me de sensações, encanto, sonho.
Cores.
E sentimentos. Sentimentos vem e vão... saudade, na maioria das vezes. Mas não hoje.
Esta noite a Lua, sempre desacompanhada... hoje a Lua está parada.
É Júpiter quem toma conta do céu.
Penso então que Júpiter, o maior dos planetas. E a Lua, a tão somente Lua... trilham estradas desconhecidas, fazem eco onde o barulho não se faz ouvir. Acompanham-se, dividem, compartilham. Devem até brigar.
Mas permanecem juntos.
Conexão, extensão. Cumplicidade...
Júpiter nunca está sozinho. Júpiter e suas (que confirmem os astrônomos, ahhh os astrônomos)... Júpiter e suas dezesseis luas e tantos anéis percorrem juntos o sistema solar.
Aqui, onde estamos nós. E está também a Lua. A Terra, o Sol.
Meu Sol... o brilho alaranjado de todos os dias. Qualquer semelhança com Júpiter não é mera coincidência.
Dividem o infinito e o finito. Finitos somos nós.
Hoje... observo quieto Júpiter e a Lua.
Procuro uma explicação.
Não confio nos astrônomos. Acostumei-me a confiar em Vinícius e seus versos depois de uma bebedeira e da boemia. Acredito nos amigos verdadeiros.
Acredito nas alianças sem contratos, na palavra dita.
Acostumei-me a confiar em mim. E na Lua... nas soturnas horas da madrugada. Na solidão.
Sempre a solidão.
Mas hoje não a quero...
Hoje, o que me faz pensar é Júpiter. Júpiter e a Lua.
No mais profundo do meu ser, do teu ser... nossa Lua.
Na rua. Na fazenda. Na floresta.


Abraços virtuais nesta noite gelada de estudos obstétricos e reumatológicos,

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Obnubilação

Boa noite blogueiros, blogueiras e leitores...

Agora é hora de partir, para o mundo dos sonhos, das irrealidades e das realizações transitórias... verdades passageiras, loucuras inteiras.Ou seja, é hora de dormir.

Mas como houve um sumiço detectado neste último final de semana, referido a esta que vos fala, achei melhor dar notícias blogônicas ainda antes de abraçar Morfeu esta noite.

Ando e corro e ando e me movo. Não paro. Mas estagnada estou... em obnubilação.

* Vocabulário médico que necessita tradução imediata: OBNUBILAÇÃO  = estado da cosnciência caracterizado por diminuição da sensopercepção, lentidão da compreensão e da elaboração de impressões sensoriais. Traduzindo para um português clássico porém coloquial, e fugindo à orientação médica => obnubilação é estar avoado, fora de si, sem locomotivas para abastecer o pensamento.

Obnubilada estou, nesta noite fria de céu nublado na minha cidade amada. Espero desanuviar amanhã...


Inquieto

            Tem dias, e noites, em que inquietação é a palavra de ordem.
            Não se para quieto, estamos inquietos.
            Tem dias... e noites, que a vontade é o silêncio.
            Mas existem palavras de ordem, sempre existem.
E nessas noites... e dias... o silêncio é vão.
            Não se para quieto, estamos inquietos.
            Tem dias... e também tem noites, em que o mistério é tudo menos invenção.
            Mas eu tenho ordem, metodização.
E metódica
 melancolizo
minha imaginação.
            Não se para quieto, estamos inquietos.
            Quietude... espero anciosa por encontra-la esta noite, no calar da noite.
Shhhh... para de pensar imaginação, quero silêncio!
Mas é tudo em vão... só encontro solidão.
E solidão não é
silêncio,
só inquietação.
Não se para quieto, estou inquieta.





Antes de ir... um agradecimento à Poetisa e ao meu querido namorado, pelos comentários ao meu último post (OBRIGADA!)...



Abraços virtuais,

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Metade sonhadora

Boa noite blogueiros, blogueiras e leitores!

Parece que os pensamentos oncológicos de ontem não foram muito positivos... mas afinal, quem liga pra prova de onco quando se tem tantas outras coisas pra estudar em mês de provas... vamos tentar manter agora o pensamento positivo e esquecer. Let it go... sábio conselho ;)

OK... Então vamos em frente.
Usando uma licença para citar meu site favorito quando se trata de procurar letras de músicas, estava aqui no Vagalume (http://www.vagalume.com.br) buscando umas coisas sobre uma de minhas bandas preferidas de todos os tempos: o já extinto ABBA.
O Abba foi o grupo sueco que mais fez sucesso na história... pra quem não sabe, eles são uma banda que começou no final dos anos 70, de música pop e disco. Os caras cantam pra caramba (digo, as meninas)... e arrasam. Arrasaram na época e até hoje existem várias bandas cover espalhadas pelo mundo. Naquele tempo (nossos saudosos anos 70 e 80 que não voltam mais), a banda era um ícone da música moderna e futurista, enquanto eram também divertidos a beça. Mantiveram seus hits nos primeiros lugares das paradas por todo o mundo, sendo somente superados (pelos também maravilhosos) Beatles. Mas também, superar os Beatles realmente não é pra qualquer um, nem mesmo o Abba...
Pra quem adora um sebo (como euuu) e ainda gosta de ouvir aqueles LPs antigos que os pais esqueceram no armário, o Abba é sempre uma boa dica.

Uma homenagem então... com a letra de "I have a dream" (linda!)... já que hoje a prova me deixou sem inspiração de sobra pra escrever...
"I have a dream
a song to sing
to help me cope
with anything
if you see the wonder
of a fairy tale
you can take the future
even if you fail
I believe in angels
something good in
everything I see
I believe in angels
when I know the time
is right for me
I'll cross the stream
I have a dream

I have a dream
a fantasy
to help me through
reality
and my destination
makes it worth the while
pushing through the darkness
still another mile
I believe in angels
something good in
everything I see
I believe in angels
when I know the time
is right for me
I'll cross the stream
I have a dream "
Segundo o site oficial do Abba (que vamos lá, também vale uma visitinha - http://www.abbasite.com), foi na primavera de 1969 que Björn e Benny, que então compunham juntos, conheceram não só as duas mulheres que se tornariam suas esposas, como também aquelas que formariam com eles o quarteto que ficou mundialmente famoso: Agnetha e Ann-Fri (Frida). Ao reconhecerem suas vozes lindas e penetrantes, eles tentaram atuar juntos, mas no começo não deu certo. Foi só quando compuseram a música "People need love" em 1972, que a parceria decolou dali para o mundo. Mas... como nem tudo são flores, pelo menos não o tempo todo, o Abba se separou em 1982, sob a perspectiva de "tirar um tempo", e nunca mais voltaram. Mas suas músicas e a inovação que promoveram ficarão para sempre na história.

Imagem do primeiro disco do ABBA - People Need Love (1972)

Acho que hoje estou menos egocentrista hihihi... mas deixo registrado: escrever sempre faz bem, seja sobre o que ou quem for...
Por último, mas não menos importante... gostaria de agradecer meu (até o momento) único leitor (e espero, fã) hihihi... obrigada meu amor, adorei seu recadinho! E obrigada pelo apoio a minha liberdade de expressão... ;)

Have you all nice dreams tonight...
Abraços virtuais,

Hoje a noite está para...

Pensamentos oncológicos!

A tradução livre e não-juramentada da mente do estudante de medicina (em véspera de prova de onco, obviamente).
Significado implícito nas entrelinhas: hoje a noite será longa... ainda bem que "a noite é uma criança".

Mas uma vez aceito o desafio... jamais deve recuar o desafiante: chega de meias palavras. Quero palavras inteiras... já me basta metade loucura.


Poesia

            Poesia se sente, não se explica.
            É um jeito de sentir as palavras.
            Degustar os versos.
            Ouvir os sentimentos.
Poesia se edifica, não se monta.
Não são peças de um quebra-cabeça.
É um jeito de exibir os prazeres.
Moldar a mente.
Construir pensamentos.
Poesia é arte. É VIDA.
Poesia acende, ilumina, traz a tona.
Reivindica.
Poesia se sente, não se explica.

Abraços virtuais,

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Desafio aceito

Tempos vem e vão... e anos se passaram desde a última vez que eu tive um blog.
Vê-se que muita... muita coisa... mas muita coisa mesmo mudou por aqui neste paralelo mundo.
Concluo que adequação é a palavra de ordem.
As possibilidades estão lançadas... OK... aceito o desafio!

Soturna Madrugada... aqui estou eu. Solidão ataca, ninguém pra me defender...
Soturna Madrugada, venha aqui comigo. Fica aqui comigo... estou tão só.
Mas não fica pra sempre Madrugada, deixa o dia clarear. Clareia minha mente, as idéias, clareia minha vida.
Soturna Madrugada, companheira de estrada.
Soturna Madrugada, minha amada.
Aqui estou eu e cá está você. Fica comigo esta noite...

Abraços virtuais,