segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Coletânea & Nostalgia

Hoje definitivamente é um daqueles dias... em que o mundo não para de girar, enquanto eu estou aqui, curtindo um momento nostalgia...

"Quando a noite vier... e a terra estiver escura, e a lua for a única luz que possamos enxergar... Eu não terei medo, não, não terei medo enquanto você estiver ao meu lado" - Tradução livre de Stand by me (Ben E. King).

O mundo nunca para de girar. E o resto todo não importa...fazemos tudo sempre igual.

"Todo dia ela faz tudo sempre igual... me sacode às seis horas da manhã. Me sorri um sorriso pontual e me beija com a boca de hortelã" - Cotidiano (Chico Buarque de Holanda).

Sempre igual... sempre me dói a saudade.

"Chega de saudade... a realidade é que sem ela... não há paz, não há beleza... é só tristeza e a melancolia que não sai de mim, não sai de mim não sai" - Chega de Saudade (Vinícius de Moraes)

E quando não dói (o sempre pode ser relativo, até o tempo o é)... traz sorrisos, traz tristezas, traz contigo versos.

"Ah! O espelho me disse... Você não mudou. Sou amante do sucesso, nele eu mando nunca peço. Eu compro o que a infância sonhou. Se errar eu não confesso, eu sei bem quem eu sou e nunca me dou. Quando a paixão não dá certo (não há porque me culpar)... Eu não me permito chorar (já não vai adiantar)... E recomeço do zero, sem reclamar" Do disco Frente e Versos - Coração Pirata (Roupa Nova).


E pra terminar os versos que não tem fim... um pouco de mim, nas palavras de Chico Buarque (o eterno boêmio malandro do Rio, amante de todas as mulheres)...

"Folhetim
Chico Buarque
Se acaso me quiseres
Sou dessas mulheres
Que só dizem sim
Por uma coisa à toa
Uma noitada boa
Um cinema, um botequim

E, se tiveres renda
Aceito uma prenda
Qualquer coisa assim
Como uma pedra falsa
Um sonho de valsa
Ou um corte de cetim

E eu te farei as vontades
Direi meias verdades
Sempre à meia luz
E te farei, vaidoso, supor
Que és o maior e que me possues

Mas na manhã seguinte
Não conta até vinte
Te afasta de mim
Pois já não vales nada
És página virada
Descartada do meu folhetim"


Abraços virtuais, de uma senhorita nostálgica para o mundo... boa noite.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Uma pitada de loucura...

Não faz mal a ninguém!



"Eu caminho desequilibrada, em cima de uma linha tênue, entre a luzidez e a loucura" Clarice Lispector



"Escrever é uma forma de parir, sem dor e sem dó, as loucuras aprisionadas no hospício da alma" Autor desconhecido



"Eu consigo calcular e entender os movimentos dos corpos celestiais, mas não a loucura das pessoas" Isaac Newton



"A imperfeição é bela... a loucura é genial. É melhor ser absolutamente ridículo do que absolutamente chato" Autor desconhecido




"Quem vive sem loucura não é tão sensato como pensa" Foucauld










I am crazy about shoes... and you, what are you crazy about?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Em clima de loucas tardes de verão

E começou o internato. Mas a vida anda boa, boa até demais hihihi...

Nem sempre a vida andou boa. Lá pelos idos de 70, a Ditadura era dura com a moçada.

Veja se você conhece a história do Brasil guardada das entrelinhas desta música de autoria de Chico Buarque de Holanda... e bom som nesta tarde de vida boa pra você meu caro leitor ;)

Meu Caro Amigo por Chico Buarque

Meu caro amigo me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita
Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n' roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando, que também, sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu não pretendo provocar
Nem atiçar suas saudades
Mas acontece que não posso me furtar
A lhe contar as novidades
Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n' roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
É pirueta pra cavar o ganha-pão
Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu quis até telefonar
Mas a tarifa não tem graça
Eu ando aflito pra fazer você ficar
A par de tudo que se passa
Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n' roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita careta pra engolir a transação
E a gente tá engolindo cada sapo no caminho
E a gente vai se amando que, também, sem um carinho
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever
Mas o correio andou arisco
Se me permitem, vou tentar lhe remeter
Notícias frescas nesse disco
Aqui na terra 'tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n' roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
A Marieta manda um beijo para os seus
Um beijo na família, na Cecília e nas crianças
O Francis aproveita pra também mandar lembranças
A todo pessoal
Adeus


1976 © by Trevo Editora Musical Ltda

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

E começou...

...O internato!

=)

=O

#Animada... #Empolgada... #Assustada... OK, #aterrorizada e fechamos aqui.

;)

Valeu Fabiooooo, pelo comentário no meu último post. E sim, Quintana sempre arrasa. Aliás, adorei o livro piá, obrigada... e vamos parar com essa de ter pensamentos homicidas em cima dos últimos 14 anos... ;)

Obrigada também vocês outras pessoas que lêem meu blog... e acompanham o Metade Loucura também no twitter ;)  (MERCHAN, MERCHAN!!!)


Amanhã tem visita geral na hematologia cedinho... vou deitar agora. Abraços virtuais e saudades dos que estão distantes...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Feliz ano novo... adeus ano velho...

Hoje... somente uma mensagem de Mário Quintana, para começar bem o ano!
(Valeu Hana, pela linda mensagem)  ;)


Esperança - Mário Quintana

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
  

Desejos profundos de que a esperança de 2011 seja renovada a cada dia deste ano...
Abraços virtuais,